A atriz brasileira Adriana Esteves, conhecida por suas atuações marcantes, está prestes a encerrar um ciclo significativo com a TV Globo. Após o final da novela 'Mania de Você', programado para 28 de março de 2025, Adriana optou por não renovar seu contrato fixo com a emissora. Essa decisão, inicialmente divulgada pela colunista Carla Bittencourt, marca uma mudança relevante em sua carreira, refletindo um desejo crescente entre os atores brasileiros de buscarem mais flexibilidade em suas escolhas profissionais.
O movimento de Adriana para acordos baseados em projetos, em vez de um contrato de exclusividade, não é isolado. Muitos artistas têm adotado essa prática, visando ampliar suas possibilidades em diversas plataformas de streaming e em outras emissoras. Essa mudança permite que os atores selecionem projetos que melhor se alinhem aos seus interesses e à sua visão artística em evolução.
Mesmo com o fim do contrato fixo, Adriana continuará colaborando com a Globo através de projetos futuros. Ela já está confirmada para retomar seu papel como Cibele na terceira temporada da série 'Os Outros', do Globoplay. As gravações começarão em abril e trarão uma nova dinâmica, com a trama se desenrolando em um ambiente rural, o que promete explorar o contraste entre a tranquilidade pastoral e as tensões interpessoais. O elenco contará também com Lázaro Ramos, Mariana Lima e Bruno Garcia, garantindo uma química única entre os personagens.
Adriana Esteves é uma verdadeira ícone da Globo, tendo conquistado o público com personagens inesquecíveis, como a vilã Carminha em 'Avenida Brasil' (2012) e Catarina em 'O Cravo e a Rosa' (2000). Sua carreira robusta inclui sucessos como 'Pedra sobre Pedra' (1992), 'Senhora do Destino' (2004) e 'Amor de Mãe' (2019). A decisão de se afastar dos contratos fixos não diminui seu compromisso com a atuação. Adriana expressou querer focar em projetos que realmente ressoem com sua visão artística atual.
A saída de contratos de exclusividade também reflete a estratégia da Globo de adaptar-se às novas dinâmicas da indústria, reduzindo salários fixos em um esforço para manter-se competitiva. No entanto, tal mudança não significa o fim de futuras colaborações sob diferentes modalidades de contrato.