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Em setembro de 2025, Ousmane Dembélé foi anunciado como o vencedor do Ballon d'Or 2025, quebrando a sequência de nomes que dominavam a lista nos últimos anos. A cerimônia, realizada em Paris, teve como destaque a presença de lendas do futebol e a transmissão ao vivo para mais de 200 países.

Como Dembélé chegou ao topo

Dembélé, que tem 27 anos, entrou na disputa depois de uma temporada excepcional com o Barcelona, marcando 28 gols e distribuindo 19 assistências. Seu desempenho nas fases decisivas da Liga dos Campeões, onde anotou duas vezes contra o Bayern de Munique, foi decisivo para garantir o reconhecimento dos eleitores.

Entre os candidatos mais cotados, o jovem inglês Lamine Yamal, de apenas 18 anos, surpreendeu ao chegar ao segundo lugar, mostrando que a nova geração já está pronta para disputar os grandes prêmios. Outro nome forte foi o atacante brasileiro Pedro Henrique, que brilhou no São Paulo e despertou o interesse de clubes europeus.

Trio de ouro: valores de mercado que ultrapassam R$ 2 bilhões

Trio de ouro: valores de mercado que ultrapassam R$ 2 bilhões

Além da vitória de Dembélé, o anúncio trouxe à tona um dado impressionante: o trio formado pelos três jogadores mais votados – Dembélé, Yamal e Pedro Henrique – tem um valor de mercado conjunto superior a R$ 2 bilhões. As avaliações foram feitas por consultorias independentes e refletem não apenas o talento em campo, mas também o potencial de retorno comercial.

  • Ousmane Dembélé: avaliados em R$ 950 milhões, impulsionados por seu contrato de €120 milhões anuais e cláusulas de performance.
  • Lamine Yamal: cerca de R$ 700 milhões, com cláusula de liberação de £150 milhões, sendo ainda menor que a de Dembélé, mas compensado por seu potencial de crescimento.
  • Pedro Henrique: estimado em R$ 400 milhões, após transferências recentes para a Europa que elevaram seu preço de mercado.

Esses números fazem dos três atletas os ativos mais valiosos do futebol mundial atualmente, superando inclusive estrelas consolidadas como Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, cujos valores caíram nos últimos anos devido à idade avançada.

Para os clubes, essas cifras representam tanto uma oportunidade quanto um risco. Enquanto a compra de um jogador desse calibre pode elevar a marca e atrair patrocinadores, as cláusulas contratuais e o alto salário podem comprometer o equilíbrio financeiro, especialmente em equipes que já operam com orçamentos restritos.

Patrocinadores, por sua vez, observam com atenção. A presença de Dembélé em campanhas publicitárias já rendeu acordos com marcas de roupas esportivas que pagam mais de US$ 30 milhões por temporada. Yamal, ainda em fase de ascensão, tem contrato com uma gigante de tecnologia que visa associar a imagem do jovem prodígio ao futuro da IA.

O mercado de transferências pode sofrer um novo impulso nos próximos meses. Com a janela de verão se aproximando, agentes e diretores de clubes já estudam possíveis negociações envolvendo esses três nomes. Rumores apontam para uma oferta de €180 milhões ao Barcelona por Dembélé, enquanto clubes ingleses sondam o jovem inglês como reforço de longo prazo.

Em resumo, o Ballon d'Or 2025 não apenas premiou o talento individual de Dembélé, mas também destacou a transformação econômica do futebol, onde valores de mercado ultrapassam marcas históricas e criam novas dinâmicas de negociação.

18 Comentários

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    Luana Baggio

    setembro 25, 2025 AT 17:53
    R$ 2 bilhões?! Sério? Acho que o futebol virou um cassino com chuteiras. 😅
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    joseph ogundokun

    setembro 26, 2025 AT 11:09
    Dembélé mereceu, sim. Mas é importante lembrar que o Ballon d'Or sempre foi subjetivo; agora, além da subjetividade, temos a especulação financeira. Ele teve temporada incrível, mas não foi o único. A métrica de valor de mercado é útil, mas não define grandeza.
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    Don Roberto

    setembro 28, 2025 AT 02:16
    Liguei o TV, vi o Dembélé ganhar... e logo depois vi o preço dele no FIFA 25: R$ 2 bi?! KKKKKKK 😂
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    Haydee Santos

    setembro 29, 2025 AT 01:17
    O valor de mercado é uma construção algorítmica baseada em escassez, potencial de monetização e algoritmos de IA que analisam engajamento nas redes. Não é um reflexo de talento. É um índice de capitalismo aplicado ao corpo humano. E isso é assustador.
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    Ana Larissa Marques Perissini

    setembro 29, 2025 AT 13:06
    Pedro Henrique? Sério? Ele tá na Europa por acaso? Tinha que ter sido o Lamine... mas não, claro, o Brasil sempre vai ter um 'goleiro que chuta' como referência. E o Dembélé? Tá na Espanha há 7 anos e agora é o rei? O que é isso, um conto de fadas com contrato de 120 milhões?
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    Débora Costa

    setembro 29, 2025 AT 22:41
    Acho incrível ver como o futebol une gerações. O Yamal com 18 anos e o Dembélé com 27, ambos com valores que superam países inteiros... Isso é cultura, é história, é emoção. Parabéns a todos os três.
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    Jéssica Ferreira

    outubro 1, 2025 AT 02:13
    Lilian Hakim aqui, só quero dizer que o Lamine Yamal é um exemplo de dedicação. Ele treina desde os 5 anos, sem internet, sem patrocínio, só com um pé e um sonho. O mundo precisa ver isso, não só os números.
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    Paulo Guilherme

    outubro 2, 2025 AT 21:39
    O futebol sempre foi o espelho da sociedade. E hoje, ele reflete uma verdade incômoda: o corpo do atleta é o último ativo não-automatizável que ainda pode gerar lucro exponencial. Dembélé não venceu o Ballon d'Or. Ele venceu o capitalismo. E isso, meu amigo, é mais profundo do que qualquer gol.
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    Vanessa Irie

    outubro 4, 2025 AT 06:08
    Não é possível que alguém acredite que um jogador de 18 anos tenha mais valor que Messi. Isso é uma fraude. O mercado está descontrolado. E quem paga por isso? Os torcedores. Os clubes pequenos. A alma do futebol.
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    Fernanda Dias

    outubro 4, 2025 AT 09:29
    Ah, claro. O Dembélé ganha o Ballon d'Or porque ele tem um contrato com a Nike e o Yamal tem um com a Apple. O que é futebol, né? É marketing. E o Pedro? Ele só tá aqui porque o São Paulo fez um bom trabalho de branding. Quem vence mesmo é o algoritmo.
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    Lilian Hakim

    outubro 5, 2025 AT 06:20
    Eu só queria ver o Lamine jogando no gramado de terra da minha cidade. Ele não precisa de 700 milhões. Ele precisa de um campo, um bom treinador, e um pouco de paciência. O resto? É só ruído.
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    Bruna Caroline Dos Santos Cavilha

    outubro 6, 2025 AT 18:14
    A monumental transformação do futebol contemporâneo, em sua essência fenomenológica, revela uma crise de subjetividade: o corpo como mercadoria absoluta, desvinculado da transcendência do esporte. O Ballon d'Or, outrora símbolo da glória divina, agora é um indicador de fluxo de capital. O que resta da alma do jogador? Nada. Apenas um contrato.
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    Rogério Perboni

    outubro 7, 2025 AT 11:09
    Brasil não merece estar nessa lista. Pedro Henrique? Ele nem é do top 5 da Série A. Isso é um golpe na identidade do futebol brasileiro. O nosso futebol é de raça, de garra, não de cláusulas de liberação.
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    Mariana Basso Rohde

    outubro 7, 2025 AT 16:56
    R$ 2 bilhões? Que lindo. E o salário mínimo? O que ele vale? Ah, sim, zero. Mas o Dembélé? Ele vale mais que o PIB de alguns países. É só uma piada, né?
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    wes Santos

    outubro 9, 2025 AT 11:54
    Yamal é o futuro, sim. Mas o Dembélé é o presente. E o presente tá com dinheiro, contrato e luzes. E isso é o que importa. O futebol tá mudando, e eu tô aqui pra curtir. Se quiser chorar, vai pro museu da bola antiga.
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    Vanessa St. James

    outubro 10, 2025 AT 09:02
    Será que alguém já pensou no impacto psicológico disso? Um garoto de 18 anos com um valor de mercado maior que o salário anual de 10 mil professores... Isso não é inspirador. É pesado.
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    Yelena Santos

    outubro 11, 2025 AT 13:16
    Acho que o mais triste não é o valor, mas a ausência de reconhecimento aos clubes de base. O Yamal veio de La Masia. O Dembélé foi formado no Rennes. O Pedro, no São Paulo. Onde estão os prêmios para eles?
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    joseph ogundokun

    outubro 12, 2025 AT 14:19
    Exatamente. O sistema premia o indivíduo, mas ignora a estrutura. Sem os treinadores, os fisioterapeutas, os psicólogos, os pais que levaram os garotos ao campo... não existiria nenhum desses nomes. O futebol precisa de mais humanidade, não só de números.

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