Carolina Dieckmann reinventa Leila no remake de 'Vale Tudo'
Quem imaginou que Leila Catanhede seria apenas um eco da icônica personagem de 1988 teve uma surpresa ao ver Carolina Dieckmann em cena na nova versão de Vale Tudo. Dieckmann entrega uma Leila cheia de camadas e tão imprevisível quanto charmosa, longe da figura passiva do passado. Ela mesma não esconde: 'Ela é muito sonsa, mas agora com pegada moderna.'
Nessa releitura, Leila surge convicto dos próprios desejos. Ao sentir o relacionamento com Renato (João Vicente de Castro) ameaçado, ela larga o emprego na agência Tomorrow sem hesitar — só para, dias depois, conquistar uma vaga ainda melhor. O roteiro evidencia que, para a nova Leila, amor e segurança financeira caminham juntos, mas sem deixar de lado a autonomia. Carolina deixou claro em entrevistas: captar o conflito entre privilégios, paixão e busca por independência foi um dos maiores desafios do papel.
O resultado vai além da atuação. Dieckmann mergulhou nas nuances da personagem, explorando desde dramas familiares à sede de ascensão social. A transformação não foi só emocional — o visual de Leila também mudou, reforçando o contraste entre sua origem abastada e seus atuais dilemas. O público percebe uma Leila menos ingênua e mais estrategista, envolvida em situações de tirar o fôlego e escolhas duvidosas. O mistério, claro, permanece: ao contrário da novela original, a identidade do assassino de Odete Roitman segue aberta, instigando teorias na web.
Novos conflitos e uma rival para Leila
Como se não bastassem as reviravoltas amorosas, Leila está prestes a lidar com uma adversária inédita. Milena (Juliane Trevisol) aparece na trama prometendo balançar ainda mais o universo da protagonista. A chegada da personagem representa o que o novo Vale Tudo busca: atualizar tensões sem perder a essência de conflitos sociais, ambição e desejo de justiça. Os embates prometem doses extras de emoção para quem acompanha a novela diariamente.
A força de Leila neste remake é o reflexo de um movimento amplo na teledramaturgia, onde o empoderamento feminino e a complexidade moral passaram a ditar o ritmo das histórias. Carolina Dieckmann, veterana das novelas, aproveita para brincar nos bastidores que 'não é só a audiência que desconfia de tudo, a própria Leila também nunca se entrega por completo.' Resta saber até onde vai essa esperteza — e qual será o próximo passo da personagem que, mesmo depois de tantos anos, continua provocando fascínio e polêmica entre os fãs.
Mariana Basso Rohde
junho 2, 2025 AT 01:40É raro ver uma personagem tão manipuladora e ainda assim gente boa.
Ana Larissa Marques Perissini
junho 3, 2025 AT 16:59acho que a novela tá tentando disfarçar narcisismo de empoderamento
quem cai nisso tá perdido
Jéssica Ferreira
junho 4, 2025 AT 23:48Parabéns à equipe por não cair no clichê da vilã ou da heroína.
Rogério Perboni
junho 5, 2025 AT 02:21Fernanda Dias
junho 5, 2025 AT 23:31Liliane oliveira
junho 6, 2025 AT 23:06e se o assassino for o marido da leila e tudo isso for um plano pra pegar a herança
tipo o que aconteceu com a novela da globo de 2014 mas com mais glamour
Caio Rego
junho 7, 2025 AT 06:10ela não quer ser livre, quer ser reconhecida como livre. E isso é mais triste do que qualquer assassinato.
joseph ogundokun
junho 8, 2025 AT 08:21Além disso, o design de produção - desde os cortes de cabelo até os tons de roupa - é um discurso visual coerente com a evolução psicológica da personagem.
Luana Baggio
junho 9, 2025 AT 08:32isso é o que muitas mulheres sentem mas nunca dizem.
Lilian Hakim
junho 9, 2025 AT 17:44Haydee Santos
junho 9, 2025 AT 23:54Alessandra Carllos
junho 11, 2025 AT 18:22Vanessa St. James
junho 12, 2025 AT 02:09Don Roberto
junho 13, 2025 AT 18:26Vanessa Irie
junho 13, 2025 AT 21:24E não, não é necessário que ela seja perfeita para ser admirada. Ela é humana, e isso é o mais revolucionário.
Bruna Caroline Dos Santos Cavilha
junho 15, 2025 AT 03:46