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Por Marina Almeida / nov, 16 2024
O embate entre Juventus e Lazio, ocorrido no sábado, 19 de outubro de 2024, no Allianz Stadium, trouxe para os fãs de futebol um dos momentos mais aguardados do Campeonato Italiano até então. Como parte da oitava rodada da competição, as expectativas eram altas, uma vez que ambas as equipes somavam treze pontos e se encontravam na terceira e quarta posições na tabela, respectivamente. Analisando a campanha das equipes, notamos que, apesar de iguais em termos de pontuação, Juventus e Lazio chegavam a esta partida com estatísticas distintas e histórias próprias sendo escritas na atual temporada.
Juventus iniciou a temporada com força, registrando três vitórias e quatro empates, o que os posicionou como o único time invicto da competição até o momento. Com uma defesa que só permitiu um gol em sete partidas, a solidez defensiva tornou-se uma marca registrada da equipe comandada por Thiago Motta. Esta habilidade defensiva, aliada com a eficiência no ataque, onde marcaram dez vezes, destacou a Juventus como uma das favoritas à conquista do título deste ano. No entanto, a equipe enfrentou desafios com ausências de jogadores-chave como Francisco Conceição, suspenso, e Bremer, Koopmeiners, Milik, Nico Gonzalez, McKennie e Fagioli, todos lesionados, o que representou um obstáculo considerável para a escalação de um time ideal para o confronto contra a Lazio.
Por outro lado, a Lazio, sob a batuta de Marco Baroni, apresentou uma trajetória um pouco mais volátil, com quatro vitórias, um empate e duas derrotas. Este desempenho indicou um time com forte capacidade ofensiva, visto que a Lazio balançou as redes 14 vezes até então, mas também evidenciou vulnerabilidades defensivas ao permitir 11 gols contra. Mesmo enfrentando desafios, notadamente com a ausência de Lazzari e Guendouzi por contusões, o time romano entrou no campo do Allianz Stadium buscando não apenas consolidar sua posição no alto da tabela, mas também pôr fim à invencibilidade da Juventus.
No que se refere às escalações, cada técnico teve que fazer ajustes significativos. A Juventus entrou em campo com Di Gregorio como goleiro, uma linha defensiva composta por Cabal, Gatti, Kalulu e Savona, e um meio-campo centralizado com Locatelli, Thuram, Yildiz, Douglas Luiz e Cambiaso, contando com Vlahovic na frente. Sob o comando de Thiago Motta, a expectativa era manter a mesma integridade defensiva demonstrada em partidas anteriores, ao mesmo tempo em que se planejava tirar máximo proveito do ataque.
A Lazio, com Provedel no gol, fortaleceu sua defesa com Tavares, Romagnoli, Gila e Marusic, enquanto no meio-campo, Rovella, Vecino, Zaccagni, Dia e Isaksen foram encarregados de criar e defender, apoiando Castellano, a principal referência ofensiva. Marco Baroni, sabendo das deficiências defensivas apresentadas até aquele momento, focou em uma estratégia equilibrada que pudesse conter o ataque juventino, ao mesmo tempo em que explorava a agilidade e criatividade de seus atacantes.
Com o apito inicial dado por Juan Luca Sacchi, acompanhado de Daniele Bindoni e Alberto Tegoni como assistentes, e Aleandro Di Paolo no VAR, o mundo do futebol italiano estava atento ao desenlace deste confronto de titãs. Para a Juventus, defender sua invencibilidade seria mais do que apenas manter seu status; seria também uma demonstração de força e intenção clara de disputar o título até o final. Para a Lazio, a vitória representava uma significativa melhoria na moral da equipe e um impulso necessário para fortalecer sua campanha rumo ao topo da tabela.
A transmissão ao vivo pela Disney+ trouxe a partida para o público global, consolidando ainda mais o apelo universal deste esporte que ultrapassa fronteiras e culturas. O interesse em torno do jogo não estava apenas na esperada qualidade em campo, mas também nas narrativas individuais de cada jogador, técnico e torcedor. Este confronto não apenas moldaria o futuro imediato das equipes na tabela da Série A, mas também contribuiria para a rica tapeçaria de histórias e rivalidades históricas que representam o coração do futebol italiano.