details-image jun, 26 2025

Empate sem brilho, mas com tensão: River Plate e Monterrey travam batalha no Mundial de Clubes

Ninguém esperava um jogo bonito, mas poucos imaginavam tanta tensão em campo. No dia 21 de junho de 2025, o Rose Bowl, na Califórnia, foi palco de um 0 a 0 cheio de drama e cartões entre River Plate e Monterrey, válido pela fase de grupos do Mundial de Clubes. A partida, cercada por rivalidade sul-americana e mexicana, entregou mais disputa física e nervos à flor da pele do que chances claras de gol.

Os dois times chegaram ao duelo cientes do peso do resultado no Grupo E, que também incluía a poderosa Inter de Milão e os japoneses do Urawa Red Diamonds. Com estilos de jogo bem diferentes, River e Monterrey se anularam na maior parte do tempo. A marcação pesada tomou conta, e não faltaram entradas duras: o árbitro precisou mostrar uma sequência de cartões para tentar controlar os ânimos.

No primeiro tempo, o River Plate ficou mais tempo com a bola, mas faltou inspiração. Os argentinos rodaram o jogo, tentaram acionar suas pontas rápidas e exploraram bolas paradas, sem conseguir superar a zaga mexicana. O Monterrey apostou em rápidas transições e, sempre que roubava a bola, acelerava buscando surpreender. Ainda assim, poucas finalizações exigiram trabalho dos goleiros Armani e Andrada, que foram meros espectadores em boa parte da partida.

Fase de grupos embolada: Inter de Milão impõe superioridade e define destinos

O cenário no Grupo E não permitiu erros. Com o empate, River Plate e Monterrey ficaram empatados em pontos, aumentando o clima de apreensão para os jogos seguintes. O River, pressionado, enfrentou a Inter de Milão precisando da vitória. Mas a equipe italiana mostrou por que é uma das favoritas: venceu os argentinos por 2 a 0 e selou o destino dos rivais.

Com esse resultado, a Inter de Milão disparou na liderança com 7 pontos, mostrando enorme força coletiva e repertório ofensivo. O Monterrey, com 5 pontos graças ao empate tenso e uma vitória sobre o Urawa Red Diamonds, garantiu o segundo lugar e a vaga nas quartas de final. O River Plate, vítima dos próprios erros ofensivos e de uma postura pouco agressiva contra adversários diretos, se despediu do torneio ainda na fase de grupos, com amargo gosto de frustração.

O empate sem gols entre River Plate e Monterrey foi um retrato fiel do equilíbrio na chave. Faltou futebol vistoso, mas sobrou tensão. Cada disputa de bola parecia decisão, e cada falta provocava discussões acaloradas entre jogadores e com a arbitragem. Para a torcida presente no Rose Bowl, o jogo serviu como lembrança de que, em torneios tão competitivos, o detalhe faz a diferença — e quem vacila fica pelo caminho.

12 Comentários

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    wes Santos

    junho 28, 2025 AT 01:16
    que jogo mais pqp, nenhuma chance limpa e o árbitro tava com medo de mostrar cartão, só faltou briga no vestiário
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    Débora Costa

    junho 29, 2025 AT 06:41
    Foi um jogo que mostrou como o futebol às vezes é mais sobre resistência do que beleza. Os dois times sabiam que errar era morrer, e jogaram assim. Nada de glamour, mas respeito total.
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    Mariana Basso Rohde

    junho 30, 2025 AT 12:32
    O River Plate jogou como se tivesse medo da própria sombra. Monterrey foi igual, mas pelo menos tentou. Resultado? Um 0-0 que até o gramado ficou com vergonha.
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    Paulo Guilherme

    junho 30, 2025 AT 15:46
    Esse empate não foi só um resultado, foi um espelho. O futebol sul-americano hoje vive entre a paixão e o medo. Não se ataca por medo de perder, não se defende por orgulho. É um jogo de sobrevivência, não de sonhos. E isso dói mais do que qualquer gol perdido.
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    Vanessa Irie

    julho 1, 2025 AT 05:33
    Se o River não jogar com mais agressividade, vai cair na mesma armadilha de sempre: ser técnico mas ineficaz. Monterrey foi mais esperto, mas o problema é que os dois são iguais: medrosos.
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    Jéssica Ferreira

    julho 2, 2025 AT 19:18
    A gente esquece que esse tipo de jogo exige muito mais da mente do que da técnica. Os jogadores tiveram que controlar a raiva, a pressão, o peso da torcida. Isso é futebol também, e merece reconhecimento.
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    Fernanda Dias

    julho 4, 2025 AT 17:11
    Claro que foi um empate chato. Mas quem acha que o Mundial de Clubes é sobre futebol bonito tá enganado. É sobre poder, dinheiro e quem tem mais influência. O que você viu foi um jogo de controle.
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    Ana Larissa Marques Perissini

    julho 6, 2025 AT 05:06
    O River tá perdido. Não tem mais identidade, só nome. E o Monterrey? Só joga pra não perder. A CONMEBOL tá deixando o futebol virar um jogo de segurança, não de emoção. E isso é triste.
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    Liliane oliveira

    julho 6, 2025 AT 11:16
    Alguém notou que o árbitro era da CONCACAF e que o Rose Bowl tá cheio de patrocinadores da MLS? Esse empate foi montado pra não dar chance pro River avançar e manter o interesse nos EUA
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    Caio Rego

    julho 6, 2025 AT 13:30
    Isso aqui não é futebol, é um ritual de sacrifício. Os clubes não jogam mais pra vencer, jogam pra não serem destruídos pelo sistema. O River não perdeu por falta de talento, perdeu porque o sistema queria que o Monterrey avançasse. Afinal, quem tem mais dinheiro na MLS?
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    Rogério Perboni

    julho 6, 2025 AT 14:09
    Se o River não tivesse ficado esperando a Inter perder, teria jogado com mais coragem. Mas aí não seria o River, seria só mais um time medíocre que só fala de história.
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    Yelena Santos

    julho 8, 2025 AT 07:04
    Ainda assim, o futebol é isso: momentos de tensão que não se traduzem em gols, mas em histórias. E essa vai ser lembrada por muito tempo.

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