Música Sertaneja: tudo o que você precisa saber

Se você já ouviu "Evidências" no rádio ou viu um casal dançando ao som de "Tocando em Frente", já tem um pedacinho de música sertaneja na playlist. Mas de onde vem esse ritmo que domina festas, barzinho e streaming? Vamos entender de forma simples e prática.

De onde surgiu o sertanejo?

O sertanejo nasceu nas áreas rurais do interior de São Paulo e Minas Gerais, nos anos 1920. Os primeiros músicos eram vaquejadores que cantavam histórias de amor, trabalho e natureza, acompanhados só por viola caipira. Essa cara de raiz virou tradição e, com o tempo, chegou à rádio e ao disco.

Na década de 1970, a chamada "sertanejo de raiz" ganhou o país inteiro. Letras simples, melodia fácil e o jeito de falar do interior fizeram o público se identificar. Artistas como Tonico & Tinoco abriram caminho para o que hoje chamamos de clássico sertanejo.

Como o estilo evoluiu nos últimos anos?

Nos anos 2000, o sertanejo passou por uma revolução. O "sertanejo universitário" trouxe guitarras elétricas, batidas pop e letras sobre festas e romances modernos. Isso fez a música sertaneja invadir as playlists de serviços de streaming e baladas.

Hoje, o cenário é bem diversificado: tem o sertanejo romântico, o sertanejo pop, o sertanejo de raiz e até fusões com forró, funk e eletrônica. Artistas como Marília Mendonça, Henrique e Juliano ou Zé Romero conseguem atrair tanto o público que curte o som tradicional quanto quem prefere hits de metrô.

Os festivais também mudaram o jeito de curtir música sertaneja. Eventos como o Cowboy Festival, o Sertanejo Forte e o Rodeio de Barretos reúnem milhares de fãs, oferecendo show ao vivo, churrasco e até competições de cavalo. Se quiser sentir a energia da música sertaneja ao vivo, esses são os lugares certos.

Para acompanhar as tendências, vale ficar de olho nas redes sociais dos artistas sertanejos, nos lançamentos de clipes no YouTube e nas playlists de plataformas como Spotify. Lá surgem os novos hits antes de chegarem à rádio.

Se o objetivo é montar sua própria caixa de som com o melhor da música sertaneja, siga uma regra simples: misture um clássico (como "Chico Mineiro"), um hit universitário recente (por exemplo, "Comida de Bar") e uma faixa de fusão (como "Mundo" de Luan Santos). Essa combinação garante variedade e agrada diferentes gerações.

Então, da viola caipira à batida eletrônica, a música sertaneja continua evoluindo sem perder a essência: contar histórias que conectam gente de todas as regiões do Brasil. Agora que você já sabe de onde vem e como se transformou, que tal colocar um som sertanejo e curtir o momento?

Por Thais Chanoft / set, 22 2024

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